Um crime que chocou a cidade de Aporá, a 188 km de Salvador, parece estar próximo de uma solução. A polícia procura por Claudia Batista Lopes, mais conhecida como Lila, que é suspeita de ter tramado a morte de Carolina Pereira da Silva para ficar com o marido da vítima.
O delegado subtituto da cidade, Antônio Luciano Lima, conversou com o Aratu On nesta sexta-feira (12/2). Ele explicou que Lila era amante de José Raimundo Pereira da Mata, mais conhecido como Pistola, mas ele resolveu terminar o caso para ficar com a esposa e seus dois filhos. Com raiva, ela contratou um atirador para executar Carolina. As investigações apontam que Raimundo não tem envolvimento com o crime.
Carolina, marido e seus dois filhos
A vítima era comerciante e foi morta quando abria as portas de um mercado, no último dia 26 de dezembro. De acordo com as investigações, um suspeito, que estava em um Gol Branco, saiu do carro, armado, e começou a disparar contra Carolina. O revólver, entretanto, não disparou. Ele, então, voltou ao veículo, pegou uma nova arma e atirou contra a nuca dela, que não resistiu. Além do responsável pelos disparos, já identificado como Cleto Pinheiro dos Santos Filho, ou “Negão do Cleto”, outras duas pessoas participaram da ação.
Tanto Lila quanto Negão do Cleto tiveram mandados de prisão preventiva expedidos e estão foragidos. O delegado contou ainda que, na noite de Natal, um dia antes do crime, Lila falou com diversos amigos, tentando fazer empréstimos, no que seria uma maneira de conseguir o dinheiro para pagar o suspeito. A morte teria custado R$ 4.000.
Quem tiver informações sobre Lila, Cleto ou um dos outros dois suspeitos que estavam com ele, deve ligar para o disque denúncia da Polícia Civil, pelos telefones 3235-0000 (para a capital) e 181 (para cidades do interior), ou acessar o site disquedenuncia.com.