Como parte do Plano de Trabalho Social (PTS) do Programa Minha Casa Minha Vida, começou, nesta segunda-feira (05), o curso de empilhadeira ofertado pela Prefeitura de Alagoinhas, por meio da Secretaria de Assistência Social (SEMAS), aos moradores do Conjunto Habitacional Urupiara. Executado pela Fundação Antônio Almeida e Silva (FUNDAL), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), o objetivo da formação é contribuir para a inserção dos beneficiários do residencial no mercado de trabalho.
Para o presidente da Associação de Moradores de Urupiara, Sinval Almeida, “o curso veio em boa hora, em um momento de crise. A comunidade ficou muito feliz por essa conquista e, em parceria com a SEMAS, iremos buscar outras qualificações!”
Composta por aulas teóricas e práticas, a capacitação tem carga horário de 40h, distribuídas em 10 encontros. “ Os alunos entrarão em contato com várias técnicas contextualizadas e, ao final, cada um receberá certificado de conclusão”, explicou a coordenadora de Moradia da SEMAS, Ana Carla Ribeiro. “Nossa intenção não é só ofertar o curso, mas inserir os moradores de Urupiara no campo do mercado”
Foram disponibilizadas 32 vagas, cujo pré-requisito foi ter mais de 18 anos e possuir carteira de motorista B,C,D ou E.
O instrutor do curso, Mussio Moraes, declarou ser testemunha ocular de como a qualificação é importante para abrir as portas para o mercado de trabalho. “Muitas turmas, para as quais dei treinamento, tiveram êxito na busca por emprego, pois, muitas vezes, não há profissional qualificado no mercado”. Mussio ainda declarou que “o Brasil vai crescer e precisamos estar prontos para isso!”.
Marcos Lima, representante do Programa Qualifica Alagoinhas, informou que será feito um mapeamento do mercado de trabalho, a fim de direcionar os cursistas. “Estamos em contato com as empresas de Alagoinhas que utilizam o equipamento”.
Embora a grande maioria dos participantes sejam do sexo masculino, as mulheres moradoras do Conjunto Habitacional marcaram presença no curso de empilhadeira, a exemplo de Ariane Pedro, que tem 37 anos e é técnica em segurança do trabalho. “Hoje em dia, o mercado está difícil para todos e, com a pandemia, a situação piorou. Por isso, não podemos deixar passar as oportunidades, pois o conhecimento é algo que a gente leva para a vida”.
Fotos: Roberto Fonseca
Fonte: SECOM/Alagoinhas