Funcionários também impedem que as pessoas fiquem na areia em frente às mesas da barraca
O analista de logística Arnaldo Silveira Júnior, 42, se surpreendeu ao sentar em uma mesa na praia de Patamares. Ao ser abordado pelo garçom, ele foi informado que era necessário pagar R$ 30 por pessoa para sentar. O valor daria direito a acessar também a área interna da barraca Salvador Beach Club, situada fora da faixa de área.
Como ficaria pouco tempo na praia e estava acompanhado de mais quatro pessoas, ele recusou a oferta e se levantou da mesa. Mas ele foi novamente surpreendido ao estender uma canga na faixa de areia em frente às mesas. “O garçom já veio com um segurança e disse que não poderia colocar a canga ali porque se tratava de uma área da barraca, que obteve uma concessão da Prefeitura para ocupar a faixa de areia em frente ao estabelecimento”, conta.
O analista conta que no momento não procurou discutir para não estragar o passeio de sábado e se retirou do local. “Na parte de cima dentro da barraca não vejo problema nenhum ele cobrar, mas errado é fazer isso na área da praia. Todo mundo chegava e depois levantava da mesa quando era informado que pagava R$ 30 por pessoa”, conta.
O Metro1 entrou em contato com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) para buscar informações a respeito de tal concessão para explorar e lotear a faixa de areia, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.
Nas redes sociais da Salvador Beach Club, não há fotos das mesas na areia da praia e nem referência sobre a cobrança para este local. Existem apenas fotos do parque aquático infantil que existe dentro da barraca. O Metro1 também tentou contato com o responsável pelo estabelecimento, mas ele não foi localizado. A reportagem deixou o telefone de contato com o gerente, mas ninguém retornou a ligação.
Fonte: Metro1