O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de Alagoinhas vem intensificando suas ações, cada vez mais, para atender a comunidade. Com um serviço de atendimento multidisciplinar, a unidade atende toda demanda psicossocial através do atendimento e assistência de equipe multidisciplinar.
Para o coordenador geral da unidade, Helton Moura, os atendimentos que acontecem no CAPS vão além da consulta com o médico. “O trabalho desenvolvido no CAPS não pode se configurar apenas como sistema biomédico, onde o médico é o foco principal do serviço, como se só funcionasse com o atendimento médico. Diferente disso, é um serviço multidisciplinar onde nós contamos com uma equipe composta por enfermeiros, técnicos de enfermagem, assistente social, terapeuta ocupacional, farmacêutico e psicólogos, e esses serviços são prestados à comunidade de forma ampla”, afirma.
A exemplo disso, o coordenador enfatiza que se um indivíduo se dirigir à unidade em estado de surto psicótico e no momento não houver a presença do profissional médico, a equipe qualificada tem autonomia para acolher essa usuário, realizar o acolhimento psicossocial, e proceder com o que é possível fazer de acordo com o que cada profissional é capaz de fazer.
“Nós podemos fazer isso, mesmo sem o uso da medicação. O atendimento multidisciplinar se configura como complementar e fundamental, mas não necessariamente o serviço CAPS é um serviço biomédico. Se for configurado dessa forma deixa de ser CAPS e passaria a ser como Ambulatório de Psiquiatria”, explica o gestor informando que os ambulatórios de psiquiatria são focados principalmente no atendimento médico, o que não ocorre quando o atendimento se dá por equipe multidisciplinar.
Os atendimentos da unidade de saúde se encontram normalizados com médicos nas segundas, terças, quintas e sextas-feiras, durante o dia, assim como os atendimentos noturnos também foram regularizados após a reforma realizada e já voltaram a funcionar. Sobre a dispensação de medicamentos, na próxima segunda-feira (29), já estará plenamente reestabelecido.
“Não eram todas as medicações do elenco que estavam em falta, mas sim aquelas que não dependiam somente da aquisição por parte da gestão municipal, e sim de outros fatores como falta de matéria prima ou problemas com o fornecimento por parte da empresa, mas os problemas já foram solucionados”, conclui Moura.
Fonte: SECOM Alagoinhas