Morre o historiador Cid Teixeira, aos 97 anos, a memória eterna da Bahia

Cid era conhecido por sua memória prodigiosa, de lembrar histórias de pequenos causos, além de conhecer profundamente os acontecimentos que marcaram profundamente a Bahia. Outra característica marcante do historiador era sua voz grave e seu jeito sempre solícito para atender alunos, colegas e jornalistas

Foto: Reprodução

Morreu na manhã desta terça-feira (21) o mais ilustre e célebre historiador baiano. Cid José Teixeira Cavalcante, 97 anos, morreu em sua casa na Pituba, enquanto dormia.

As causas da morte não foram divulgadas.

Professor da Universidade Federal da Bahia (Ufba), foi também diretor da Fundação Gregório de Mattos e implantou o Serviço de Rádio Educação da Rádio Educativa da Bahia.

Cid era conhecido por sua memória prodigiosa, de lembrar histórias de pequenos causos, além de conhecer profundamente os acontecimentos que marcaram profundamente a Bahia. Outra característica peculiar do historiador era sua voz grave e seu jeito sempre solícito para atender alunos, colegas e jornalistas.

Entre seus livros publicados, muitos são de enorme sucesso: “Bahia em Tempo de Província” (1986); “História do Petróleo na Bahia” (2001) e “Salvador: História Visual” (2001).

Pelas suas enormes contribuições no campo científico foi condecorado com a Medalha Tomé de Souza, em 1992, mais alta honraria concedida pela Câmara Municipal de Salvador. Em 2013, recebeu a Comenda 2 de Julho, pela Assembleia Legislativa da Bahia.

O horário e local do enterro não foram divulgados.

Fonte: Metro1

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