Um policial federal foi preso após matar uma pessoa e ferir outras três a tiros durante um surto em posto de combustíveis. Tudo aconteceu no bairro Cristo Rei, em Curitiba, na noite de domingo (1/5).
A confusão teria de iniciado por conta de uma vaga de estacionamento. A Polícia Civil informou ao G1 que o policial Ronaldo Messuia Silva havia chegado ao posto e, depois de se desentender com um grupo de pessoas, entre eles um segurança do estabelecimento, sacou a arma e atirou.
Em depoimento, o agente preferiu não falar sobre o crime, limitando-se a dizer que estava bem abalado com as mortes. pic.twitter.com/YBoeQK5SMH
— Aratu On (@aratuonline) May 3, 2022
O policial, que tem 43 anos, apresentava sinais de embriaguez, e atirou em quatro pessoas. Ele dirigia uma viatura da PF descaracterizada e disparou pelo menos 10 tiros.
Em um vídeo de uma câmera de segurança, é possível ver os clientes se jogando no chão e correndo para fora. Ainda assim, o policial aparece efetuando diversos disparos. Pelas imagens, é possível ver que os tiros foram à queima roupa. Ele segue em direção à saída da loja, e aparece disparando contra clientes do lado de fora.
O policial, que tem 43 anos, apresentava sinais de embriaguez, e atirou em quatro pessoas. Ele dirigia uma viatura da PF descaracterizada e disparou pelo menos 10 tiros.
O advogado dele alega que o profissional teve um “surto psicótico” devido ao quadro de depressão profunda que vem enfrentando. Ainda segundo a defesa, Ronaldo estaria extremamente abalado, principalmente pela perda de uma vida e pelas outras três vítimas hospitalizadas.
Testemunhas afirmaram que o policial chegou ao posto nervoso e pediu por um isqueiro para que acendesse um cigarro. Ainda de acordo com testemunhas, clientes tentaram conter o agente quando ele pegou uma pistola 9 milímetros e começou a atirar em direção a loja de conveniências do local.
O agente foi levado para uma unidade da PF após o flagrante feito pela PM. A Federal informou que um procedimento disciplinar foi instaurado pela corporação para apurar o fato, em paralelo com o processo criminal ao qual Ronaldo vai responder.
Ainda segundo o G1, o policial foi levado para prestar depoimento mas não quis se pronunciar ao ser interrogado. Apenas disse que agiu em legítima defesa.
A polícia informou que pretende verificar imagens de câmeras de segurança para compreender a dinâmica dos fatos e ouvir as vítimas que ficaram feridas.
Fonte: Aratu On