Diretor da Caixa Econômica Federal é encontrado morto na sede do banco em Brasília

Sede da Caixa Econômica Federal em Brasília. — Foto: Bento Viana/Divulgação

O diretor de Controles Internos e Integridade da Caixa Econômica Federal, Sérgio Ricardo Faustino Batista, foi encontrado morto na sede do banco, em Brasília. O corpo foi encontrado na noite de terça-feira (19) por um vigilante.

Batista era funcionário de carreira da Caixa – entrou para o banco em 1989 – e assumiu a Diretoria de Controles Internos por processo seletivo em março de 2022.

Segundo a Polícia Civil do DF, a morte foi registrada inicialmente como suicídio. Em nota, Caixa manifestou pesar pela morte e disse que contribui para apuração do caso.

A Diretoria de Controle Interno e Integridade (DECOI), que Batista chefiava, é para onde são encaminhadas todas as denúncias recebidas pelo canal de atendimento criado pela Caixa Econômica Federal.

As denúncias que chegam à diretoria são sobre qualquer tema, de corrupção a assédio sexual, como as que levaram à queda do ex-presidente do banco Pedro Guimarães, que nega as acusações (leia mais sobre as denúncias de assédio ao final da reportagem).

Assédio na Caixa

Antes de se tornar diretor, Batista foi um dos assessores estratégicos de Guimarães e, por muito tempo, atuou como um consultor do ex-presidente do banco.

As denúncias contra Guimarães chegaram à diretoria comandada por Batista em maio. De acordo com dirigentes da Caixa, o celular de Batista está em posse da Polícia Civil.

Segundo o blog apurou, os investigadores querem periciar o aparelho para saber, entre outras coisas, se o ex-presidente da Caixa falou com o diretor de Integridade do banco sobre o assunto.

Pedro Guimarães, que é próximo do presidente Jair Bolsonaro, pediu demissão da presidência da Caixa em junho, após as denúncias de assédio sexual e moral feitas por funcionárias do banco. Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal.

Funcionárias relataram, por exemplo, que Pedro Guimarães as chamava para o quarto dele em hotéis durante viagens oficiais, pedindo remédios ou carregador de celular. Quando elas chegavam, ele as recebia com trajes inadequados. Elas também contaram receber abraços forçados, em que ele passava a mão por partes íntimas delas.

Conforme este blog adiantou, as alas política e econômica do governo se uniram pela demissão do ex-presidente do banco depois que as denúncias vieram à tona.

Batista era funcionário de carreira da Caixa – entrou para o banco em 1989 – e assumiu a Diretoria de Controles Internos por processo seletivo em março de 2022.

Segundo a Polícia Civil do DF, a morte foi registrada inicialmente como suicídio. Em nota, Caixa manifestou pesar pela morte e disse que contribui para apuração do caso.

A Diretoria de Controle Interno e Integridade (DECOI), que Batista chefiava, é para onde são encaminhadas todas as denúncias recebidas pelo canal de atendimento criado pela Caixa Econômica Federal.

As denúncias que chegam à diretoria são sobre qualquer tema, de corrupção a assédio sexual, como as que levaram à queda do ex-presidente do banco Pedro Guimarães, que nega as acusações (leia mais sobre as denúncias de assédio ao final da reportagem).

Assédio na Caixa
Antes de se tornar diretor, Batista foi um dos assessores estratégicos de Guimarães e, por muito tempo, atuou como um consultor do ex-presidente do banco.

As denúncias contra Guimarães chegaram à diretoria comandada por Batista em maio. De acordo com dirigentes da Caixa, o celular de Batista está em posse da Polícia Civil.

Segundo o blog apurou, os investigadores querem periciar o aparelho para saber, entre outras coisas, se o ex-presidente da Caixa falou com o diretor de Integridade do banco sobre o assunto.

Pedro Guimarães, que é próximo do presidente Jair Bolsonaro, pediu demissão da presidência da Caixa em junho, após as denúncias de assédio sexual e moral feitas por funcionárias do banco. Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal.

Funcionárias relataram, por exemplo, que Pedro Guimarães as chamava para o quarto dele em hotéis durante viagens oficiais, pedindo remédios ou carregador de celular. Quando elas chegavam, ele as recebia com trajes inadequados. Elas também contaram receber abraços forçados, em que ele passava a mão por partes íntimas delas.
Conforme este blog adiantou, as alas política e econômica do governo se uniram pela demissão do ex-presidente do banco depois que as denúncias vieram à tona. (G1)

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