Com o objetivo de expandir os atrativos e potenciais do estado e atrair novos investidores, a Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi-BA) realiza, dia 29 de setembro, a 13ª edição do seu Fórum de Sustentabilidade. Com o tema “Exportando a Bahia”, o seminário acontece no auditório do Sebrae, localizado no empresarial Civil Towers, no Costa Azul, em Salvador.
O evento é aberto ao público e a inscrição pode ser feita através do site www.ademi-ba.com.br. O ingresso para associado é R$ 50; R$ 100, não associado.
De acordo o diretor de Assuntos Ambientais e Gestão Sustentável da Ademi-BA, Rafael Valente, o encontro é voltado para empresários de todo o País de diferentes setores, profissionais do ramo imobiliário, lideranças locais, “para que abram os olhos e liguem os radares”, e estudantes de cursos como arquitetura. A Bahiagás é a patrocinadora do evento.
Este ano serão sete palestrantes, que irão apresentar cases de sucesso, e temas relacionados a boas práticas de sustentabilidade, “e o potencial que o nosso estado tem em sua macroeconomia, associada ao equilíbrio e respeito com o meio ambiente”, diz o presidente da Ademi-BA, Claudio Cunha.
“Vamos abordar os atrativos e potencialidades de algumas regiões baianas que, nos últimos anos, vêm se destacando pelo desenvolvimento, estrutura e organização turístico, social, e econômico. Sob o olhar do mercado imobiliário, que vem atuando de forma direta no desenvolvimento dessas regiões, vamos debater cenários, perspectivas e tendências que certamente servirão como referência e inspiração”, fala Cunha.
Quatro polos
Rafael Valente destaca que há ao menos quatro macrorregiões ou polos “exportadores” no estado, com grande capacidade de investimento –, entre elas a capital, o litoral norte, o sul, e a Chapada Diamantina. Ele conta que a ideia é criar um “novo mercado” e vendê-lo para “pessoas de fora”. “A Bahia tem problema de renda per capta, e o consumidor local é pequeno para a importância ou relevância histórica. Por exemplo, se atingirmos 0,9% do mercado nacional, dobramos o do estado”.
Segundo Valente, a Bahia reúne as melhores condições para se comprar imóveis no Brasil, incluindo o metro quadrado mais barato, atrás de capitais como Recife e Fortaleza, maior retorno / ocupação, por tratar-se de um “destino sempre muito procurado”; além do clima, a extensa faixa litorânea. Ainda segundo o dirigente, dois são os públicos prioritários da ação: investidores e moradores novos.
“Existe um fenômeno que já é uma realidade, a de trabalhadores, executivos de outros estados, especialmente São Paulo, vindo morar na Bahia, a partir do advento do home office, onde o custo é mais baixo, e qualidade de vida mais alta. Várias vagas no mercado de trabalho já são abertas 100% para o formato à distância. Então, por que não morar na orla da Bahia, o pé na areia, mil quilômetros de praia?”.
Quanto às apresentações do Fórum, ele conta que a Prima Empreendimentos vai detalhar os investimentos de quase R$ 2 bilhões na criação de um novo complexo turístico em Baixio, no litoral norte; a secretária Municipal de Turismo de Lençóis, Laura Garcia, vem falar da experiência à frente da principal cidade e porta de entrada da região; e o empresário Carlos Falcão, idealizador do Grupo Business Bahia, sobre a criação da campanha Made in Bahia.
Ainda na grade de programação, o presidente da Associação de Hospitais e Serviços de Saúde da Bahia (Ahseb), Mauro Adan, vai abordar o chamado “turismo de saúde”; a secretária de Desenvolvimento Econômico Municipal de Salvador, Mila Paes, apresenta o projeto da Nova Orla da Boca do Rio, onde se discute a implementação de um novo circuito de Carnaval; e Adriano Mascarenhas, sócio no escritório Sotero Arquitetos, fala sobre o potencial do Santo Antônio Além do Carmo, no Centro Histórico da capital baiana, “sob o ponto de vista da autossustentação do patrimônio arquitetônico”.
“Houve investimento em tecnologia na segurança pública, infraestrutura, problemas de mobilidade vêm sendo resolvido, mas há muito o que ser feito ainda, como melhorar a sensação de segurança, e esse é o principal gargalo. Mas os potenciais são muitos, veja a Baía de Todos-os-Santos, ainda pouco explorada”, diz Valente.
Fonte: Da Redação