As pessoas que atiraram contra o adolescente de 14 anos, que matou uma colega cadeirante em um colégio de Barreiras, no oeste baiano, foram identificadas pela polícia. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Rivaldo Luz, dois policiais, que estavam à paisana, dispararam contra o jovem. Os militares teriam escutado os barulhos dos disparos feito pelo aluno e entrado na unidade de ensino.
Os homens teriam avistado o adolescente empunhando a arma do pai, que é um sargento aposentando, e tentando disparar contra um aluno. O revólver dele chegou a falhar durante o crime. Ainda de acordo com o delegado, os policiais pediram para que o jovem parasse, mas ele teria atirado contra os agentes. O atirador foi baleado duas vezes. Socorrido, ele foi levado para o Hospital Geral do Oeste, onde permanece internado. O quadro de saúde dele é estável.
“Os policiais se apresentaram e explicaram a situação. Foi uma situação bastante traumática para todos eles. Um deles tem um parente que estuda no colégio e outro é vizinho [da unidade de ensino]. Quando perceberam os disparos e a gritaria, foram até o local. Entraram juntos, com todo o padrão, e deram voz de parada”, disse Luz, em entrevista à TV Bahia.
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