O discurso do presidente eleito no segundo dia do evento foi focado na importância de incluir os povos originários em seu governo
Em seu segundo discurso na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 27), nesta quinta-feira (17), o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), fez questão de destacar a importância de assegurar políticas de reparação voltadas aos povos indígenas do Brasil.
“Nós temos a obrigação moral, obrigação ética, obrigação política de fazer a reparação para o que causaram aos povos indígenas, sobretudo no meu país”, afirmou Lula.
“Eu tenho o compromisso de fazer com que o Brasil possa servir de exemplo com a política de parceria, de uma política em que pessoas não sejam tratadas como de segunda classe, que não ficassem recebendo dádiva do governo.”
De acordo com o próprio presidente eleito, seu objetivo é que os “indígenas brasileiros participem da governança do país”, um contraste com a exclusão desta comunidade no governo atual, que foi um dos tópicos tratados em outros momentos do evento, por Lula e por ativistas que também participaram do evento.
Por fim, o petista reafirmou seus compromissos com os indígenas, falando brevemente sobre a criação do Ministério dos Povos Originários e anunciando a Cúpula da Amazônia, evento previsto para ocorrer em 2023, e que contará com a presença dos demais países que também têm parte da floresta amazônica – ou seja, Peru, Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia, Guiana, Suriname e Guiana Francesa.
Fonte: Metro1