A medida foi tomada após a onda de ataques às escolas
O número de estados que usam vigilância armada na porta de unidades de ensino tem aumentado. De acordo com um levantamento do Globo, 22 estados do Brasil já adotam segurança armada, seja com rondas escolares das PMs e bombeiros ou com equipes privadas. A medida foi tomada após a onda de ataques às escolas.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, defendeu ontem no Rio a autonomia dos gestores para a usar ou não policiamento armado na segurança de escolas. Ao lado do governador do Rio, Cláudio Castro, Dino lançou um edital de R$100 milhões para o Programa Nacional de Segurança nas Escolas, que já tinha recebido repasse de R$150 milhões.
O ministro lembrou que quando era governador do Maranhão defendeu policiais armados dentro das escolas. “Quando fui gestor, havia escolas com vigilante armado e também escolas sem. Quem define é o gestor das escolas com as autoridades de segurança”, relembrou.
O governador do Rio explicou que a presença de segurança em escolas específicas dependerá de uma análise de cada caso, mas defendeu as rondas escolares da PM no entorno. “É importante que, junto à ação da polícia, as pessoas de bem inibam as fake news e monitorem os celulares dos filhos”, disse.
Professores da rede estadual de Santa Catarina estão passando por um treinamento ontem e hoje sobre prevenção de casos de violência. Além disso, a Polícia Civil destacou três unidades para cuidar da verificação de denúncias de ataques a escolas.
Classificação Indicativa: Livre