Ministério explica que Faustão foi priorizado na fila de transplante por “estado muito grave de saúde”

De acordo com o Hospital Albert Einstein, o procedimento foi realizado com sucesso e Faustão foi encaminhado para a UTI, onde será feito o acompanhamento da adaptação do órgão

Após o apresentador Fausto Silva passar por uma cirurgia de transplante de coração no Hospital Albert Einstein, neste domingo (27), o Ministério da Saúde explicou que Faustão teve prioridade “na fila de espera em razão de seu estado muito grave de saúde”. Ainda segundo a pasta, outros 13 transplantes de coração foram realizados entre os dias 19 e 26 de agosto. Sete deles aconteceram em São Paulo.

“Neste domingo (27), mais um paciente na capital paulista foi contemplado com um transplante cardíaco, neste caso, também priorizado na fila de espera em razão de seu estado muito grave de saúde – o apresentador Fausto Silva. Ele recebeu um coração após constatada a compatibilidade necessária para o procedimento, assim como os outros sete transplantados”, diz a nota da pasta.

A Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo também detalhou que a equipe do paciente que estava em primeiro lugar na lista de prioridade recusou o órgão. Segundo a pasta, 12 pacientes que atendiam aos requisitos foram selecionados pelo sistema informatizado de gerenciamento estadual de transplantes. Entre eles, quatro estavam priorizados. Faustão era o segundo na lista de prioridade.

Faustão está internado desde o dia 5 de agosto em decorrência de uma insuficiência cardíaca. No último dia 20, o Hospital Albert Einstein divulgou  agravamento do quadro e informou que o apresentador estava na fila de transplante. Logo após o anúncio da cirurgia, que levou cerca de 2h30, surgiram publicações nas redes sociais questionando a rapidez com que o apresentador encontrou um órgão compatível. O filho de Faustão, João Silva, respondeu às mensagens com uma publicação de um médico especialista explicando como funciona a organização dessa fila de espera.

“Fila é um termo inadequado. Lista é melhor. Por quê? Porque há uma série de critérios para se transplantar e a gravidade do paciente é o maior deles. Alguém que morrerá iminentemente sem o transplante será transplantada antes de uma pessoa mais antiga na lista. Além disso, o doador pode não ser compatível (grupo sanguíneo, painel de anticorpos) com uma pessoa e aí vai rodando a lista até achar um receptor. Claro que para pacientes em mesma situação clínica, o tempo de espera é, obviamente, um fator de decisão”, explica o médico Pedro Carvalho na publicação compartilhada por João Silva.

De acordo com o hospital, o procedimento foi realizado com sucesso e Faustão foi encaminhado para a UTI, onde será feito o acompanhamento da adaptação do órgão.

Fonte: Metro1

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