Segundo a prefeitura, o cantor, conhecido como Príncipe do Gueto, atrasou o show em 3 horas, terminou na metade e gerou revolta no público
O cantor Igor Kannário foi agredido por foliões da Barra dos Coqueiros, na Grande Aracaju, após atrasar mais de 3h para realizar o show e terminá-lo 1h30 antes do previsto. A confusão foi gravada por populares na noite desta terça-feira, 13, e rapidamente se espalhou nas redes sociais. O artista baiano era uma das atrações do último dia do Barra Folia.
Em nota divulgada nas redes sociais, a Prefeitura de Barra dos Coqueiros informou que a apresentação de Igor Kannário estava prevista para acontecer na tarde de ontem, às 16h, conforme previsto no contrato. No entanto, o artista chegou depois de um atraso de 3h e ainda encerrou o show na metade do tempo previsto. A apresentação do cantor baiano era para durar 180 minutos (3h), mas foi concluída em 90 minutos – 1h30.
“Lamentavelmente, a banda encerrou o show uma hora e meia antes do previsto, o que fere o estipulado contratualmente. A Prefeitura salienta que o pagamento de 50% do valor total já havia sido efetuado à banda, conforme estabelecido em contrato. Além disso, o show, previsto para às 16 horas, foi iniciado com mais de 3 horas de atraso devido a questões do cantor”, destacou a administração municipal.
Além disso, a longa espera pelo artista e a frustração pela antecipação do show fora do tempo estipulado causou revolta em alguns foliões. Nos vídeos que circulam pelas redes sociais é possível uma confusão generalizada, onde alguns foliões agrediram o cantor instantes depois que ele saiu de cima do trio elétrico após o encerramento da apresentação.
Vídeo:
Diante desse panorama, a Barra dos Coqueiros disse ainda que algumas providências jurídicas serão tomadas, já que na visão dela houve quebra de algumas cláusulas contratuais. “É importante ressaltar que o contrato estabelecia claramente a rota do arrastão, saindo do estacionamento do Complexo Alphaville, na Rodovia José Campos, com chegada na Praça de Eventos da Atalaia Nova. O contrato definia também a duração mínima do show em 180 minutos (3 horas). Nosso jurídico já está apurando as quebras contratuais que ocorreram e bloqueará o pagamento remanescente de 50% do cachê, além de cobrar por outros danos causados”, afirmou.
O Portal Infonet não conseguiu localizar a assessoria do artista.