Nº de casamentos cai, mas divórcios sobem no Brasil

Embora a pandemia tenha alterado pontualmente as estatísticas, a tendência foi confirmada pelos novos números da pesquisa Estatísticas do Registro Civil 2022,

Foto: Getty Images

Os brasileiros estão se casando cada vez menos e se divorciando cada vez mais. Demoram mais para casar e o tempo de duração das uniões também vem diminuindo ao longo dos anos. Embora a pandemia tenha alterado pontualmente as estatísticas, a tendência foi confirmada pelos novos números da pesquisa Estatísticas do Registro Civil 2022, divulgadas ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Desde 2015, o total de registros de casamento tem apresentado tendência de queda. Entre 2019 e 2020, houve decréscimo ainda mais expressivo por causa da covid e das orientações sanitárias de distanciamento social para frear o vírus. As precauções inviabilizaram cerimônias, fazendo com que muitos casais adiassem a decisão de se juntar, segundo os pesquisadores do IBGE.

Já entre 2020 e o ano seguinte, o número de casamentos aumentou, dando indícios de que as cerimônias matrimoniais voltaram a ocorrer em razão das campanhas de vacinação em massa e da flexibilização das medidas sanitárias.

Mesmo assim, o número de registros de casamentos não superou a média dos cinco anos anteriores à pandemia (2015 a 2019). Em 2022 foram registrados 970.041 casamentos – dos quais, 11.022 entre pessoas do mesmo sexo.

As idades dos cônjuges nos casamentos entre pessoas de sexos distintos, independente do estado civil prévio, aumentaram ao longo dos últimos anos, tanto para homens quanto para mulheres.

  • Em 2000, 6,3% das mulheres que se casaram tinham 40 anos ou mais. Em 2022, 24,1% dos registros de casamentos civis entre pessoas de sexos diferentes ocorreram com mulheres nessa mesma faixa etária.
  • Isso também ocorreu entre os homens. Houve alta de cerca de 20 pontos percentuais na participação de registros de casamentos em que os homens apresentavam idades mais avançadas (40 anos ou mais), comparando os anos de 2000 (10,2%) e 2022 (30,4%).

Fonte: Agência Estado

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