Rosângela Gomes Costa, enfermeira e professora universitária, foi achada amarrada na cama e com marcas de golpes de faca
Aconteceu nesta quinta-feira(09), em Alagoinhas, o julgamento de Edvan Alves dos Santos, 32 anos, um dos executores de um crime marcado por requintes de crueldade e que chocou toda cidade contra a enfermeira e professora universitária Rosângela Gomes Costa, 35 anos, ocorrido em abril de 2017.
Edvan foi preso no dia 29 de abril do mesmo ano em que aconteceu o feminicídio, no entroncamento entre as cidades de Crisópolis e Olindina, em um trailer ás margens da BR-110, cerca de 100 km de Alagoinhas.
Segundo a polícia, Edvan já havia prestado serviços ao menos uma vez para a vítima. Ele foi identificado após o celular da enfermeira ser apreendido com um receptador que comprou o aparelho na mão dele e tinha mandado de prisão em aberto.
Edvan Alves dos Santos ,foi condenado por feminicídio com 4 qualificadoras. A sentença foi de 22 anos de reclusão, continuando com cumprimento de pena em regime fechado.
O promotor responsável no Júri foi Dr. Dário José Kirst, auxiliada pelo assessor jurídico Hugo Mansur Góes e Analista Jurídico Selma Tavares.
O julgamento do outro executor, Lenildo Santos Silva, 30 anos, aconteceu em 20 de novembro de 2019, sendo condenado a 25 anos de prisão em regime fechado.
Resta pendente o julgamento do suposto mandante do crime, Antônio Roberto Freitas Valverde Junior, ex namorado da vítima.
Caso
A enfermeira foi encontrada morta dentro de casa onde morava em Alagoinhas, no 21 de abril de 2017. De acordo com a polícia, Rosângela Gomes Costa, que também era professora universitária, foi achada amarrada na cama e com marcas de golpes de faca. A polícia chegou na casa da vítima após denúncias de vizinhos que relataram barulho durante a madrugada.
Fonte: Alagonews