A capela do cemitério Parque da Saudade, patrimônio material e imaterial de Alagoinhas, está sendo reformada, em uma parceria das secretarias de Cultura, Esporte e Turismo, e de Serviços Públicos com o grupo OSAB. Inaugurada em 1892, ela completará 130 anos em 2022. A reforma fará com que seus elementos de caráter artístico e cultural sejam realçados.
“Essa é uma capela centenária que merece mais do que a nossa atenção, merece o nosso respeito, o nosso cuidado, o nosso zelo e toda a nossa responsabilidade”, afirmou a secretária Iraci Gama. “A reforma também fará com que a história apareça com maior vigor”.
Sob o piso da capela, foram enterrados mais de 100 corpos de pessoas ilustres e personalidades políticas importantes do município. As informações contidas nas lápides, dispostas no chão, serão transferidas para um banner, para que estejam à vista de quem chegue ao local.
“Faremos essa identificação por respeito a quem foi enterrado ali, aos familiares, à nossa memória e história”, disse a professora Iraci. “A capela é um patrimônio vivo, um patrimônio cultural, um patrimônio artístico, um patrimônio religioso e um patrimônio histórico da nossa terra.
A previsão é de que no dia 2 de novembro, a reforma já tenha sido concluída, para que seja celebrada, no local, a tradicional missa de finados. A intervenção fará uma revisão no telhado e em todas as estruturas, inclusive na ornamentação artística.
A secretária Iraci ainda destacou a proximidade do Parque da Saudade com outros monumentos históricos do município, como a Estação São Francisco, que é de 1880, e com a primeira estação ferroviária de Alagoinhas, de 1863.
Além da reforma na capela, na primeira etapa da obra serão incluídas restaurações nos mauzoléus de personalidades como como Joaquim Cravo, Mário Cravo, Saturnino Ribeiro, Pinto Cardoso, dentre outros.
Para Iraci Gama, “a distinção para com aqueles que governaram a nossa terra significa distinção para com o povo que os elegeu”. A secretária finalizou afirmando que a reforma entregará “um cemitério à altura da nossa comunidade, valorizando todo o nosso bem, que é artístico, que é cultural e que também histórico”.
Fotos: Roberto Fonseca
Fonte: SECOM/Alagoinhas