O voo saiu às 20h30 de Campinas e pousaria no Aeroporto de Jacarepaguá. Bombeiros, Marinha e a Capitania dos Portos atuam em operação de resgate.
Um avião bimotor caiu em mar aberto nas proximidades de Ubatuba, no litoral norte de São Paulo, por volta das 21h desta quarta-feira (24).
A TV Globo inicialmente tinha apurado com o Corpo de Bombeiros, durante a madrugada, que a aeronave tinha desaparecido na região de Paraty e Trindade, na Costa Verde do RJ — vizinha à de Ubatuba. A corporação atualizou o local da queda na manhã desta quinta (25).
A mãe do copiloto, identificado como José Porfírio de Brito Júnior, de 20 anos, informou que havia três pessoas a bordo da aeronave: José, o piloto e um tripulante.
O voo saiu às 20h30 do Aeroporto dos Amarais, em Campinas, e pousaria no Aeroporto de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio.
Segundo o Corpo de Bombeiros, há uma operação de resgate em andamento em conjunto com a Marinha e a Capitania dos Portos. Uma lancha, tripulada por quatro bombeiros, está auxiliando nas buscas, que acontecem na divisa entre Rio e São Paulo.
Em nota, o Centro de Coordenação de Salvamento Aeronáutico de Curitiba informou que foi notificado sobre o desaparecimento da aeronave de prefixo PP-WRS e que às 4h15 desta quinta-feira (25), um helicóptero iniciou as buscas na área delimitada.
No início da manhã, a Força Aérea Brasileira localizou destroços com probabilidade de serem da aeronave desaparecida. A localização foi repassada aos órgãos de busca marítima e os voos continuam.
Em entrevista ao Bom Dia Rio, a namorada do copiloto, Thalya Viana, disse que a família ainda está sem informações.
“Estamos desde 21h tentando conseguir qualquer informação. A primeira informação que nós tivemos foi que o avião caiu, depois a informação era que caiu, mas que eles já tinham sido resgatados, depois a informação foi que não caiu, que eles fizeram um pouso forçado por perda de motor, e o pouso foi entre Ubatuba e Trindade, e que eles teriam sido resgatados. Só que eles não foram resgatados. A gente ligou para todos os hospitais próximos ao local, e ele não deu entrada — nós procuramos pelo nome, pelo CPF, tudo”, disse.
Pela manhã, a família do copiloto chegou a Paraty e, segundo a namorada, alugaram um barco por conta própria.
“Os pais dele alugaram um barco e estão procurando, enquanto eu e minha cunhada estamos tentando conseguir alguma informação. O Corpo de Bombeiros foi bem claro ao afirmar que a Marinha só ia começar a procurar algo pela manhã.
Fonte: G1