Mesmo com a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial que viabiliza a volta de pagamentos do auxílio emergencial por parte do Congresso. Conforme apurou o jornal O Globo a medida não deve ser promulgada a tempo para que possa garantir o pagamento ainda no mês de março. Logo as parcelas podem começar a ser pagar no início de abril.
Para técnicos do governo, o texto deve entrar em vigor somente na próxima semana para em sequência o Executivo editar uma Medida Provisória (MP) com todas as regras e condições do programa que deve atingir 46 milhões de famílias.
No inicio da votação na Câmara e Senado a expectativa era de que os repasses pudessem acontecer com o início do pagamento do Bolsa Família de março que será a partir do dia 18. Porém o cronograma previa que a PEC fosse promulgada ainda nesta semana, o que deve ficar apenas para semana que vem.
Segundo informações a nova estratégia é de que o auxílio comece a ser pago nos primeiros quinze dias do mês de abril para os trabalhadores que tiveram que se cadastrar para receber o auxílio. Já para quem recebe o Bolsa Família o pagamento deve começar no dia 16 abril.
Novidades do novo Auxílio Emergencial
Confira todas as novidades que estão previstas na nova rodada de pagamentos do auxílio emergencial bem como as confirmações realizadas pelo governo.
Novos valores
O ministro da Economia, Paulo Guedes já confirmou que o auxílio emergencial terá três novos valores que dependeram da composição familiar para determinar o quanto receber, onde famílias compostas por um único integrante vão receber R$ 175, famílias compostas por duas pessoas ou mais que é a grande maioria vai receber R$ 250 e famílias onde a mulher é o chefe do lar vão receber R$ 375.
Duração
Outra confirmação já realizada por parte do governo é de que a nova prorrogação será de quatro parcelas, inicialmente as parcelas seriam pagas entre março e junho, contudo, caso o primeiro pagamento fique para abril o calendário pode mudar.
Redução de beneficiários
No ano passado cerca de 68 milhões de pessoas tiveram acesso as parcelas do benefício, porém, para 2021 o número previsto está em torno de 40 a 46 milhões de pessoas.
Fonte: BN