No entanto, mulher e um amigo de Arruda disseram que não sabem quem ele era
O policial penal bolsonarista Jorge José da Rocha Guaranho, que matou o guarda municipal petista Marcelo de Arruda na noite de sábado, 9, em Foz do Iguaçu, no Paraná, é um dos diretores da associação onde o crime aconteceu. A informação é da Polícia Civil do Paraná.
De acordo com a delegada Iane Cardoso, o atirador dirigia a Associação Recreativa e Esportiva da Segurança Física (Aresf). Por isso, a polícia investiga se ambos se conheciam ou não. A mulher e um amigo de Arruda disseram ao jornal Folha de S. Paulo que não sabem quem ele era.
“A informação que temos a priori deu a entender que eles se conheciam, mas não há histórico que tenha havido uma divergência ou briga anterior”, disse a delegada em entrevista coletiva. “Por isso a gente deduz que talvez eles tivessem um conhecimento.”
Guaranho está internado após também ser baleado por Arruda e se define como conservador e cristão. Nas duas redes sociais, ele costuma defender o presidente Jair Bolsonaro (PL), se diz contra o aborto e as drogas e considera arma sinônimo de defesa.
Fonte: A Tarde