Cerca de 5% das pacientes com câncer de mama apresentam uma síndrome genética
A predisposição hereditária nos casos de câncer de mama é um tema que vem sendo cada vez mais estudado. Os painéis NGS (Next Generation Sequencing), por meio da análise do DNA, buscam identificar variantes nos genes relacionados a esta doença. Esses exames são realizados com uma coleta de sangue e podem ser úteis para orientar tanto a prevenção, quanto o tratamento de pacientes.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), cerca de 5% das pacientes com câncer de mama apresentam uma síndrome genética. É mais comum observar a mutação nos genes BRCA1 ou BRCA2.
“Em caso de presença de uma variante patogênica, pode-se optar por cirurgias redutoras de risco, o que, como o próprio nome sugere, diminuem consideravelmente as chances de aparecimento de câncer no futuro”, explica o Dr. Henrique Galvão, head de oncogenética da Dasa Genômica.
Além de definir os próximos passos das pacientes, o painel de câncer hereditário também é importante para o acompanhamento dos seus familiares. Se for identificado um fator genético, é possível testar também os parentes e acompanhá-los mais de perto, ajudando a prevenir novos casos.
“É importante lembrar que esses genes podem estar alterados também nos homens, e o risco aumentado para câncer de próstata deve ser considerado”, afirma o Dr. Henrique.
A Dasa Genômica, por meio do laboratório Image, também oferece testes que analisam os diversos tipos de tumores para direcionar o tratamento. Existem mais de 300 tipos de exames genômicos para câncer, direcionados para as neces
“Temos como exemplo o Endopredict, voltado para as pacientes com câncer de mama em estágio precoce, capaz de selecionar quais delas teriam ou não benefício com o uso de quimioterapia”, explica o Dr. Cristovam Scapulatempo Neto, diretor médico de patologia e genética da Dasa.
Fonte: AT