Conforme portaria do Ministério dos Transportes, as concessionárias têm até 90 dias para adotar a medida; objetivo é garantir mais praticidade aos motoristas
Motoristas que trafegam pelas rodovias federais concedidas ao setor privado poderão pagar a tarifa de pedágio com Pix, assim como outros meios de pagamento semiautomáticos, como cartões de débito e crédito. A portaria do Ministério dos Transportes que institui a política pública de incentivo à diversidade dos meios de pagamentos nas praças de pedágios existentes nas estradas federais foi publicada nesta sexta-feira, 8, no Diário Oficial da União.
Conforme a normativa, as concessionárias privadas responsáveis pela operação nas praças de pedágios têm o prazo de 90 dias da data da publicação para adotar a medida, que tem como foco garantir mais praticidade aos usuários. Enquanto as empresas estão se adequando, o pagamento em dinheiro permanece como a opção para os usuários.
“O objetivo é que cada praça de pedágio apresente, em algumas cabines de pedágio, a opção de Pix, e, ao menos, um meio de pagamento diferente do pagamento em dinheiro, como cartão de débito, cartão de crédito ou tecnologias de pagamento por aplicativos em dispositivo móvel”, disse Viviane Esse, secretária nacional de Transporte Rodoviário.
Segundo ela, a alternativa de pagamento garante mais fluidez no tráfego nas estradas e mais segurança e comodidade aos usuários.
Segundo o ministério, o Brasil conta com 26 concessões de estradas federais em operação, com 68% de rodovias duplicadas e reformadas, consideradas em bom estado, conforme o índice de condição da malha rodoviária (ICM), medido pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) em janeiro deste ano.
“Até o fim do ano, o Ministério dos Transportes tem a possibilidade de otimizar 14 contratos rodoviários, que podem gerar um investimento adicional de R$ 110 bilhões em investimentos”, disse a pasta.
Ainda para 2024, a expectativa é de que ocorram 13 leilões de rodovias, com potencial de R$ 122 bilhões em investimentos privados.
Fonte: Estadao